Assembleia será realizada nesta terça-feira, 31, para decidir o rumo da paralisação.
Os profissionais da Educação da rede municipal de Araguaína iniciaram a paralisação das atividades escolares por dois dias em defesa do reajuste do piso do magistério de 33,24% na carreira nesta segunda-feira (30). Durante a manhã, a categoria realizou ato público na frente da prefeitura de Araguaína. Os professores estão acampados na prefeitura e prometem sair somente após serem recebidos pelo prefeito Wagner Rodrigues.
Já nesta terça-feira (31), no segundo dia de paralisação, os profissionais da Educação realizarão uma assembleia geral, às 17 horas, que pode culminar em uma greve. Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet) – Regional de Araguaína -, Rosy Franca disse que aguarda ser recebida pelo prefeito e espera uma proposta de pagamento do reajuste do piso. “Queremos uma proposta de pagamento do reajuste, o piso é lei, e os recursos do Fundeb garantem o cumprimento do reajuste”, disse.
Faltam 23%
Segundo o Sintet, a Prefeitura de Araguaína precisa pagar 23% aos professores para alcançar o reajuste de 33,24% do piso nacional, uma vez que já foi concedida data-base de 10,2%.
No entanto, a Prefeitura alega que o reajuste salarial reivindicado pela categoria, no percentual de 33,24%, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e apontou uma revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) como alternativa para reajustar os salários dos professores.