A Justiça marcou para o dia 18 de maio o júri popular de Hanilton Bosso Araújo pela morte do médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda, assassinado dentro de um posto de saúde em Santa Rosa do Tocantins, em dezembro de 2020. A definição da data foi assinada pelo juiz William Trigilo da Silva, da 1ª Escrivania Criminal de Natividade.
Para a Justiça, Hanilton Bosso alegou legítima defesa o crime. Ele afirmou em interrogatório que “ao perceber que a vítima levou a mão em direção a uma faca que estava em cima da geladeira, apressou-se e pegou o referido instrumento, porém, não esclareceu se a vítima conseguiu armar-se d eoutro instrumento ou, ainda, se continuou as investidas contra o acusado”.
A decisão de que o acusao iria a júri popular foi tomada ainda em abril de 2021 pela juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, da 1ª Escrivania Criminal de Natividade. A magistrada é a mesma que revogou a prisão de Bosso e permitiu que ele respondesse pelo crime em liberdade. Na época, a juíza optou por manter ele solto até que o julgamento seja marcado, ainda não há data para que isso aconteça.
Hanilton confessou o crime e aguarda o julgamento em liberdade. O laudo da perícia concluiu que Ricardo Maciel foi atingido por oito facadas ao todo, pelo menos seis delas na região dos órgãos vitais, no pescoço, tórax e abdômen. Imagens do circuito de interno de segurança mostraram o momento em que homem fugiu do local com as pernas e pés ensanguentados.
O caso
O médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda tinha 55 anos. Ele é carioca e trabalhava na unidade de saúde de Santa Rosa há um ano como clínico geral e fazendo ultrassons, recebendo R$ 26 mil. Ele foi morto a facadas na unidade no dia 1º de dezembro de 2020. Hanilton Bosso Araújo foi filmado no momento em que deixava o local com as pernas e pés ensanguentados, ele foi preso no dia seguinte, na cidade vizinha de Silvanópolis.