Ainda não foi divulgada uma previsão para a liberação do trecho. Desvios têm mais de 200 km de extensão.
Uma escavadeira foi enviada para trabalhar o solo e remover os detritos antes que o asfalto possa ser recomposto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não divulgou nenhuma previsão para quando as obras devem ficar prontas. O trânsito segue bloqueado nos dois sentidos na altura do km 26, perto de Palmeiras do Tocantins. Pra quem precisa seguir até o Maranhão, existem duas opções de desvio. A Polícia Rodoviária Federal está no local monitorando a situação. Os motoristas que passam pela região enfrentam um aumento de pelo menos 200 km para fazer o trecho.
Os transtornos são ainda piores por causa do período em que o rompimento aconteceu. O Tocantins está no fim da colheita da safra 2021/2022 e por isso o tráfego de caminhões nas rodovias está perto do pico. A BR-226 é uma das estradas que compõem o conjunto de rodovias conhecido como ‘Belém-Brasília’ e é rota de escoamento dos grãos. Os veículos que descarregam nos pátios da Ferrovia Norte-Sul e que vão ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA) também passam pelo local.Os motoristas que passam pelo local têm duas alternativas para ir do Tocantins ao Maranhão. A primeira é seguindo pela TO-222 até Carolina no Maranhão, pegando acesso à BR-230. Esse é o trecho mais distante e representa 207 quilômetros de desvio.
A segunda opção, mais curta, tem cerca de 200 quilômetros. O motorista deve seguir pela BR-226 até Darcinópolis, desviando pela TO-134, e depois pela TO-210, até o acesso à BR-230.
Morte no local
O rompimento da estrada acabou matando uma pessoa e fez com que outro motorista precisasse ser resgatado após ser arrastado pela correnteza. O homem que morreu foi identificado como Igo Pereira de Oliveira, de 30 anos. Antes da pista ceder completamente, ele passou por depressões formadas na via, perdeu o controle da direção e capotou após o veículo sair da pista. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Já o caminhoneiro viu o veículo ficar completamente submerso, já que o desabamento foi no momento em que ele passava. Ele sobreviveu se agarrando em árvores até ser resgatado. A carga de botijões de gás foi levada pela água e recuperada mais tarde, quando o nível da água baixou.
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